A Universidade Estadual do Norte Pioneiro (UENP) realizou no dia 31 de outubro a segunda edição do Dia de Campo Orgânico, com o tema Tecnologias de Produção. Mais de 1000 pessoas passaram pelo evento. Dessas, cerca de 500 agricultores familiares e lideranças sindicais participaram, entre eles o presidente da FETAEP, Marcos Brambilla, a 1ª vice-presidente Ivone Francisca de Souza e o suplente da diretoria Edvard José de Oliveira, e o assessor regional do convênio com a Emater Valter Coffani. O evento foi promovido pelo NEAT (Núcleo de Estudos de Agroecologia e Territórios) na Estação Experimental Agroecológica “Terra Livre”, no Campus Luiz Meneghel da UENP, em Bandeirantes.

Com a parceria da Emater de Cornélio Procópio e a SETI (Superintendência Geral de Ciências, Tecnologia e Ensino Superior), pelo Programa Mais Orgânico, o Dia de Campo proporcionou aos participantes uma programação com diversas palestras de especialistas na área de orgânicos e temas como “A Reconstrução Ecológica da Agricultura”, com o professor Carlos Armênio Khatounain, da USP, “A Olericultura em Bases Ecológicas”, com o pesquisador Jacimar Luis de Souze, do Incaper- ES, e “O Desafio da Merenda Escolar 100% Orgânica no Paraná”, com José Maria Ferreira da Fundepar.

Outra atração do evento foi uma área de campo para exposição de tecnologias com 18 tendas e nove estações de cultivo que abrangiam demonstrações de canteiros, irrigação e tudo o que um sistema agroecológico precisa. Além disso, o agricultor teve a oportunidade de participar e tirar as dúvidas com extensionistas da Emater, pesquisadores do Iapar e professores e alunos de agronomia da UENP.

“É um sistema de produção que nós defendemos e tomamos como missão fazer com que todo esse conhecimento e experiência possa alcançar outros agricultores, ajuda-los a se organizar e converter a sua produção para atender a meta de 100% da alimentação escolar orgânica até 2030”, destacou Marcos Brambilla, presidente da FETAEP.

Brambilla ainda pontuou que “a FETAEP construirá estratégias em conjunto com a UENP para aumentar o número de agricultores que têm acesso a esse conhecimento de produção, conversão e manejo, para que outras regiões do estado possam usufruir dessas informações. Elas são muito valiosas tanto para quem está começando quanto para quem já está neste tipo de produção”.