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terça-feira, 02 de junho de 2020

Exportação de suínos aquecida em volume e receita cambial. Aves crescem em volume

Exportação de suínos aquecida em volume e receita cambial

Exportação de suínos aquecida em volume e receita cambial. Aves crescem em volume

Com mais de 90 mil toneladas em maio de 2020, contra 59 mil toneladas em maio de 2019, exportação de carne suína segue em alta pelo Brasil. No acumulado de 2020 já forma embarcadas 334,25 mil toneladas, o equivalente a 51% de todo o volume exportado em 2019, que atingiu 657 mil toneladas. A receita cambial de janeiro a maio de 2020 foi de US$ 784,6 milhões. Em igual período do ano passado o resultado com a exportações foram de US$ 528,47 milhões.

Já a exportação de frango em maio cresceu em volume e reduziu em receita cambial. Foram 372,5 mil toneladas em maio/2020 contra 356,9 mil toneladas em maio/2019. No acumulado janeiro/maio de 2020 soma 1,65 milhão de toneladas. O mesmo período de 2019 somou 1,56 milhão de toneladas. Em faturamento as exportações em maio de 2020 somaram US$ 2,49 milhões. Nos cinco primeiros meses de 2019 foram US$ 2,53 milhões. Ou seja, a avicultura exporta mais em volume com uma receita menor.

O desempenho tanto do suíno como da avicultura é resultado de série de variáveis verificadas no mercado mundial nos últimos meses. Os efeitos colaterais provocados pela pandemia afetam produção e consumo de maneiras diferentes em diferentes regiões do mundo. O câmbio que aprecia o dólar e desvaloriza o real interfere de maneiras diferentes no poder e compra e no custo de produção. E a febre suína africana que obrigou a China sacrificar parte do seu plantel também abre um novo mercado para a proteína animal brasileira.