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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Fetaep e membros da CFT reuniram-se com o novo secretário do Trabalho

Permanência e reajuste do salário mínimo regional e informalidade estiveram entre os assuntos debatidos com Luiz Claudio Romanelli

27-01-11 - Já na primeira semana de 2011, representantes da classe trabalhadora, entre eles a Fetaep, estiveram reunidos com novo secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Luiz Claudio Romanelli, no dia 07 de janeiro, nas instalações da Secretaria, em Curitiba. O encontro buscou estreitar laços entre o secretário e as entidades que integram a Coordenação Federativa dos Trabalhadores (CFT-PR), além de ouvir quais são as perspectivas do governo com relação à permanência do salário mínimo regional, assim como possíveis índices de reajustes.

Segundo o presidente da Fetaep, Ademir Mueller, Romanelli deixou bem claro que continuará lutando pela manutenção do piso estadual – “como já vinha fazendo desde o governo passado”, comentou Mueller. O secretário informou que já solicitou ao Dieese e ao Ipardes estudos referentes ao índice de reajuste. “De acordo com Romanelli, o mínimo regional tem apresentado um impacto positivo no Paraná e o governo de Beto Richa pretende continuar com esta política”, relatou Mueller.

A expectativa da CFT é de que o reajuste gire em torno dos 10% - “possibilitando assim um efetivo ganho real aos trabalhadores, já que a inflação deverá ficar em torno dos 6%”, estima o presidente da Fetaep. Como a data-base do mínimo regional é em maio, Mueller acredita que em breve o governo convocará as entidades sindicais para a negociação. “Estamos confiantes de que o piso paranaense continuará sendo um dos maiores e que também continuará impulsionando a economia. Quanto mais dinheiro cai na roda da economia, maior será o consumo”, justifica Mueller.

A Fetaep foi uma das entidades propositoras para a criação de um salário mínimo que contemplasse a realidade do Paraná. “Há muito tempo vínhamos solicitando, em nossas pautas de reivindicações do Grito da Terra Estadual, a implantação de um piso diferenciado, conforme outros Estados já vinham implementando”, afirma o presidente da Fetaep.